Havia um tempo de passeios a pé ao luar. Um tempo de calçadas, risadas e violões nas portas além das dez. O tempo em que havia tempo pra tempo. Em que a única preocupação era o "ser", e não o "ter". Um tempo de cores, de valores.
Havia o tempo de brincar, de estudar e de crescer. Hoje, o primeiro não é mais feito, o segundo é mal feito e o terceiro tem um conceito equivocado. Havia. Risos por bobagens, medo de visagens, o abraço verdadeiro, o amor primeiro e derradeiro. O tempo que não contava tempo.
Havia um tempo de mais verde, de mais luz e de silêncio, Havia. Um tempo perdido pelo fato de não ter-se descoberto que hoje ele teria tal adjetivo.
Convênio 2011, Centro de Estudos John Knox
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